Eu adoro ver o mar. Não sei se isso se deve ao fato de ser mineira, nascida longe do mar e por isso mesmo alucinada com o litoral ou se é por ter nascido também romântica. O mar já inspirou canções e poesias. E essas me inspiram até hoje. Um pouco da minha admiração pela beleza da vida vem do meu olhar através da poesia, da arte. Não sou culta ou intelectual, não entendo de arte. Mas fico emocionada diante de uma escultura, ou ouvindo uma bela canção, ou quando vejo quão refinado é o artista-Deus ao esculpir, pintar e animar diferentes formas e cores nesse Universo. Essas coisas me emocionam e me levam a desejar viver mais e mais. Minha teoria é: Se me deixou emocionada, é uma boa arte!
Bom, voltando ao mar: Semana passada fiz uma viagem a Salvador para fazer uma prova e, claro, aproveitei para encontrar meu velho namorado. Ele estava bravo e agitado, pois chovia em Salvador. No último dia da viagem, ao final da tarde, corri pra molhar os meus pés pela última vez. As ondas agitadas pareciam me puxar como o olhar de Capitu puxava Betinho. Fiquei lá por uns instantes, como que hipnotizada por aquelas ondas. Observa ela se formando lá longe e se aproximando, cada vez mais proeminente. Eu, que tenho medo de me afogar, pensava: “Vou sair daqui porque aquela será forte demais e eu vou cair.” Mas era tarde, pois elas já haviam me prendido e eu não conseguia sair do lugar. O surpreendente pra mim é que quando a onda me atingia, batia forte, chegava a molhar toda a minha roupa, varria a areia sob meus pés, mas logo aquelas águas iam de volta para o mar, me deixando novamente com os pés firmes na areia. E já vinha outra onda e eu novamente pensava que não ia suportar. E novamente suportava.
Penso que a vida é da mesma forma. Sou apaixonada pela vida, como pelo mar. A vida, como o mar, tem dias de calmaria e céu claro. O sol brilha e as pessoas são felizes. A vida, como o mar, tem dias agitados, sombrios, fortes tempestades. Às vezes achamos que não conseguimos suportar alguns episódios que nos acontecem. A sensação é de que seremos levados com eles e morreremos. Contudo, assim como as águas voltam para o mar e a areia volta a ficar firme sob meus pés, tais episódios, surgem, deixam marcas, mas voltam para o mar da vida.
A reação após tudo isso pode até ser de surpresa, ao ver que o chão ainda está sob os nossos pés. Estamos firmes e agora, mais fortes. É o que tenho experimentado.
minha teoria é muito parecida com a sua.
ResponderExcluirportanto: parabéns pela boa arte!
já estou ansioso por novas postagens!
Pedro Henrique.
Mais q aprovado, de vdd!!!! Pode continuar a escrever!!!!
ResponderExcluirBjss
Paula
Minha Amiga, o que dizer?...
ResponderExcluirVocê é excepcional...
Você é A ALINE, com quem eu tenho orgulho de viver e aprender todos os dias, por todos os dias da minha vida.
"(...)as águas voltam para o mar e a areia volta a ficar firme sob meus pés(...)"
Sob os nossos pés! Te amo! Natália
como diria o sabio Lulu:
ResponderExcluirNada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar...
beijos
Aline
ResponderExcluirQuero tão somente te incentivara a escrever.
Amei o texto e como sou uma legítima representante da “mineirice” só posso te dar parabéns!
O mar para mim é algo surpreendente, muitas vezes assustador, tão grandão! Ele é para mim a melhor metáfora para tentar explicar Deus! Me atrai, me faz sentir pequena e ao mesmo tempo me deixa boquiaberta diante de sua beleza e imensidão.
Bem, estou à espera do próximo texto, afinal o primeiro já cumpriu uma das metas de um bom texto: me levou à reflexão.
Bjo,
Regiane
Aline, amei o texto, parabens, me emocionei , me levou a reflexao,lindo, continue...estarei aguardando ansiosa o proximo texto.
ResponderExcluirbjos Joice
Alynes,
ResponderExcluirApesar do erro:
'Bom, voltando ao mar: Semana passei fiz uma viagem a Salvador para fazer uma prova e, claro...'
lógico q eu sei q n foi erro de português, foi falta de sei lá o q....
Mas acho interessante seu texto no sentido do descarrego, mas penso q deves continuar com suas escritas, tb nas horas boas da vida.
E sem pensar muito nas críticas, pois devemos saber peneirá-las para n atrapalhar na concordância....
qdo estava em natal, tinha pensado em fazer a mesma coisa, do blog, mas depois refleti e cheguei a conclusão q n era boa a idéia (ops agora sem acento)...ideia, pois ocmo n estava gostando da cidade poderia chegar meu blog a algumas pessoas de natal.
N entendi pq q comecei a escrever tanto, e nem lembro pq estou falando de natal...
mas o resumo da ópera é q devendo ser livre pra nos expressarmos da forma q quisermos, sem pudores, sem pensar muito, pois se n, n concluímos. Eu tô precisando trabalhar isso....
bjos